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Na última quarta-feira (4), a Vigilância Ambiental de Imbé deu o pontapé inicial na implantação de um novo método de monitoramento do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Com a capacitação dos agentes do departamento, o município começará a utilizar as chamadas ovitrampas, dispositivos que permitem identificar e monitorar a presença do mosquito em áreas estratégicas.

A capacitação, conduzida pela equipe técnica da 18ª Coordenadoria Regional de Saúde, da Secretaria Estadual da Saúde (SES), visa preparar os profissionais para a instalação, monitoramento e análise dos resultados obtidos com as ovitrampas, uma espécie de armadilha considerada um método acessível e de alta sensibilidade para detecção de mosquitos em um determinado ambiente.

O uso das ovitrampas permite identificar a introdução de mosquitos em áreas não infestadas pelo Aedes, monitorar a densidade populacional deste inseto vetor em áreas infestadas, além de contribuir para avaliar a efetividade das ações de controle vetorial. As armadilhas podem servir ainda como um método de redução populacional do mosquito da dengue no ambiente, através do ‘sequestro’ de ovos.

A coordenadora da Vigilância Ambiental, Maria Elisa Menezes Silva, afirma que a novidade permitirá identificar os locais com maior incidência de proliferação do mosquito, possibilitando uma ação mais precisa e eficaz no combate ao Aedes aegypti em bairros e localidades específicas do município.

“A utilização das ovitrampas é mais uma medida que reforça o compromisso do município em prevenir a disseminação de doenças transmitidas pelo mosquito. Essa ação é parte de uma estratégia maior, que inclui o envolvimento da população para eliminar possíveis criadouros nas residências e espaços públicos”, salienta Maria Elisa.

TEXTO: Talis Ramon